Testemunhas do caso foram ouvidas, incluindo a namorada de Fernando, seu amigo que estava no carro com ele e a namorada do amigo. Enquanto sua namorada nega que ele tenha consumido álcool, os amigos afirmam que todos beberam horas antes do acidente. Segundo relatos, Fernando estava com semblante embriagado, olhos vermelhos, cambaleando e chegou a vomitar após a colisão.
As investigações também incluem a análise de imagens de estabelecimentos que Fernando frequentou antes do acidente, a fim de verificar se ele ingeriu bebida alcoólica naquela noite. O inquérito revelou que ele e seus amigos consumiram diversos drinques e petiscos em diferentes locais antes do acidente, mas ainda não há confirmação visual do consumo de álcool por parte de Fernando.
A Justiça negou dois pedidos de prisão contra Fernando e estabeleceu medidas cautelares, como pagamento de fiança, entrega de documentos e a proibição de sair da jurisdição da vara. O acidente, que ocorreu na madrugada de 31 de março, resultou na morte de Ornaldo, que foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
O Ministério Público afirma que a mãe de Fernando tentou interferir nas investigações ao retirar o filho do local do acidente antes da aplicação do teste do bafômetro. A conduta da mãe do empresário também foi considerada no pedido de prisão. A Polícia Militar está apurando possíveis erros na condução do caso por parte dos policiais que atenderam a ocorrência.
O jovem empresário agora aguarda a conclusão das investigações e a decisão da Justiça sobre sua responsabilidade no acidente que resultou na trágica morte de Ornaldo. A família do motorista de aplicativo busca por justiça e espera que o caso seja esclarecido de forma transparente e imparcial.
