Tensões no Oriente Médio e dados mistos da China impactam bolsas da Ásia e do Pacífico; aversão ao risco prevalece.

Na última terça-feira, as bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa significativa, refletindo o cenário de tensões no Oriente Médio e dados econômicos mistos divulgados pela China. A aversão ao risco foi evidente, com investidores preocupados com a possibilidade de uma escalada do conflito entre Israel e Irã impactar os preços do petróleo, inflação e planos de redução de juros pelos grandes bancos centrais.

No Japão, o índice Nikkei teve uma queda de 1,94%, atingindo 38.471,20 pontos em Tóquio. Enquanto em Hong Kong, o Hang Seng recuou 2,12%, chegando a 16.248,97 pontos. Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 2,28% em Seul, ficando em 2.609,63 pontos, e em Taiwan, o Taiex registrou uma baixa de 2,68%, alcançando 19.901,96 pontos.

Na China continental, os índices também sofreram perdas expressivas, com o Xangai Composto caindo 1,65%, para 3.007,07 pontos, e o Shenzhen Composto recuando 3,77%, para 1.638,44 pontos. O crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) chinês no primeiro trimestre de 2024 foi de 5,3%, acima das expectativas, porém a produção industrial e vendas no varejo tiveram resultados abaixo do esperado em março, e o setor imobiliário chinês continua enfrentando desafios.

Na Oceania, a bolsa de Sydney também foi afetada, com o índice australiano S&P/ASX 200 registrando uma queda de 1,81%, chegando a 7.612,50 pontos, o menor nível em quase dois meses. A situação no Oriente Médio também impactou as bolsas de Nova York nos últimos pregões, refletindo a preocupação dos investidores com o cenário geopolítico.

O mercado financeiro global permanece atento a esses eventos, que podem influenciar as decisões de investimento e as perspectivas econômicas nos próximos dias. É importante monitorar de perto essas questões e seus possíveis desdobramentos nos mercados internacionais.

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