Segundo Barreto, dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime revelaram que, em 2021, 35,4% dos jovens adultos entre 18 e 25 anos admitiram ter consumido maconha no ano anterior, totalizando 11,8 milhões de pessoas. O senador alertou para o crescimento do consumo de drogas no país, incluindo entre estudantes do 9º ano do ensino fundamental, com um aumento de mais de 47% em uma década, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense).
Para Barreto, a descriminalização do uso da maconha poderia intensificar o consumo, especialmente entre os jovens, e aumentar os riscos de dependência e transtornos psiquiátricos graves, como esquizofrenia, bipolaridade e depressão. O senador enfatizou que a liberação da maconha no Brasil teria impactos negativos na saúde pública e colocaria em risco o Sistema Único de Saúde (SUS).
Diante dessas preocupações, Lucas Barreto defendeu que a posse, o porte e o plantio de drogas ilícitas não deveriam ser de forma alguma permitidos, argumentando que tais práticas poderiam criar um ciclo de aumento do consumo, principalmente entre os mais jovens. O senador ressaltou a importância de se debater a questão com cautela e considerar os possíveis impactos negativos que a legalização das drogas poderia trazer para a sociedade brasileira como um todo.