De acordo com a Promotoria, a organização criminosa em questão está envolvida em esquemas de corrupção em prefeituras e câmaras de vereadores em todo o estado de São Paulo, desviando verbas públicas para beneficiar o PCC. Os contratos sob investigação totalizam mais de R$ 200 milhões nos últimos anos, o que levanta sérias suspeitas sobre a atuação desse grupo criminoso.
Entre os detidos estão agentes públicos, empresários e até mesmo um advogado. Um mandado de prisão temporária ainda não foi cumprido, indicando que a operação pode ter desdobramentos nos próximos dias. As câmaras de vereadores envolvidas foram procuradas para comentar o caso, mas até o momento da publicação desta matéria, não haviam se pronunciado.
Segundo informações divulgadas pelo Gaeco, as empresas investigadas manipulavam concorrências e fraudavam licitações em prefeituras e câmaras para obter contratos vantajosos, especialmente na área de serviços de limpeza e postos de fiscalização. Além disso, há indícios de corrupção de agentes públicos e políticos, como secretários, procuradores e presidentes de câmaras de vereadores.
A operação conta com a participação de 27 promotores, 22 servidores e cerca de 200 policiais militares, evidenciando a amplitude e a complexidade da investigação em andamento. As cidades de Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, entre outras, estão sob análise devido aos contratos públicos sob suspeita.
Essa operação do Gaeco em combate ao crime organizado representa mais um esforço das autoridades em desarticular esquemas de corrupção e desvio de verbas públicas que beneficiam organizações criminosas como o PCC. A população aguarda por justiça e transparência no trato dos recursos públicos, visando o bem-estar e a segurança de todos os cidadãos do estado de São Paulo.