O destaque fica para o México, que teve suas projeções revistas para baixo, com um crescimento de 2,4% previsto para este ano e de 1,4% para o próximo. Em contrapartida, o Brasil teve uma revisão para cima em suas previsões, com avanços de 2,2% e 2,1% esperados para os mesmos períodos.
Para a América do Sul como um todo, o FMI espera um crescimento de 1,4% em 2024 e de 2,7% em 2025. No caso específico da Argentina, a projeção é de uma contração de 2,8% no próximo ano, seguida por um avanço significativo de 5,0% em 2025. Já Colômbia e Chile devem apresentar crescimentos mais modestos, de 1,1% e 2,5% para o primeiro, e 2,0% e 2,5% para o segundo, respectivamente.
Para o México, o Fundo aponta que o crescimento esperado para este ano deve ser impulsionado pela expansão fiscal, especialmente em meio às eleições presidenciais no país. No entanto, para 2025, é projetada uma desaceleração devido ao aperto fiscal. O FMI também destacou que a revisão para baixo nas projeções mexicanas se deve a resultados mais fracos do que o esperado no final de 2023 e início de 2024, com contração no setor manufatureiro.
Dessa forma, as projeções do FMI sinalizam um cenário de crescimento levemente otimista para a região da América Latina e Caribe, com alguns países apresentando melhorias e outros enfrentando desafios específicos em suas economias.