Fuga de presídio federal de Mossoró resulta em 14 prisões e revela rede de apoio liderada por suspeito conhecido como Deputado.

A operação que resultou na prisão de pelo menos 14 pessoas ligadas à fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, foi intensa e abrangente. Desde o início da investigação, a polícia se empenhou em desvendar a trama que culminou na recaptura dos fugitivos Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, chamado de Tatu ou Deisinho, no Pará, após 50 dias em liberdade.

Os detalhes do caso indicam que o apoio aos fugitivos partiu de Nicolas Rodrigues Alves, conhecido como Deputado e suspeito de liderar uma parte do tráfico de drogas na região de Mossoró. Ele teria organizado a fuga e fornecido armas para o grupo, que incluía os dois fuzis e uma pistola encontrados em Aquiraz, no Ceará.

Outros personagens importantes no desenrolar dos eventos foram Jânio Gleidson Carneiro Sousa, responsável por transportar as armas, João Victor Xavier da Cunha e José Gustavo Farias, mais conhecido como Gugu. Este último, apontado como a pessoa que instruiu Jânio a seguir as orientações de Gugu, recebeu apoio logístico desde o dia 18 de fevereiro.

As investigações revelaram uma teia de apoio formada por membros do Comando Vermelho, incluindo Ronaildo da Silva Fernandes, dono do terreno onde os fugitivos se esconderam, e outras pessoas que colaboraram de alguma forma com a fuga. A Polícia Federal conduziu diligências e a Polícia Civil prendeu suspeitos no Pará, como Eduardo Alcântara da Silva e Manasses da Silva, também envolvidos no caso.

O desenlace dessa história ainda reserva surpresas e desdobramentos, mas até o momento, as autoridades responsáveis pelo caso continuam a fazer um trabalho minucioso para desvendar todas as vertentes desse crime.

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