Operado em parceria com a Pré-Sal Petróleo (PPSA) e as empresas chinesas CNOOC e CNODC, o Campo de Búzios se destaca como o maior em águas ultraprofundas do mundo em extensão e em reservas. Desde o início de suas operações em 2018, já possui cinco unidades de produção em funcionamento, os FPSOs P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso.
Com uma localização a 180 km da costa e a mais de 2 mil metros de profundidade, o campo impressiona pela sua dimensão. Segundo a Petrobras, a espessura de seu reservatório equivale à altura do Pão de Açúcar e sua extensão ultrapassa o dobro da Baía de Guanabara.
Apesar de ser o maior em reservas, Búzios ainda não ocupa o posto de campo mais produtivo do Brasil, posição atualmente ocupada pelo Campo de Tupi. No entanto, a tendência é que Búzios ultrapasse Tupi em produção nos próximos anos. Em 2023, a produção de petróleo de Búzios aumentou 10,28%, enquanto a de Tupi registrou uma queda de 3,5%, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A Petrobras prevê ainda uma expansão significativa na produção de Búzios, com a instalação de novos sistemas que elevarão a capacidade do campo para aproximadamente 2 milhões de barris de óleo por dia até 2030. Com isso, o Brasil consolida sua posição como um dos principais players no mercado global de petróleo e gás, com campos de produção de grande relevância e potencial de crescimento.
