”Geração Z: Desafios e Impactos das Redes Sociais na Saúde Mental das Crianças – Um Alerta Urgente”

Recentemente, uma coluna escrita por Antonio Prata chamou a atenção para um assunto bastante delicado: o impacto das redes sociais na saúde mental das crianças. Segundo o autor, a geração Z, que cresceu utilizando smartphones e redes sociais desde muito cedo, está mais propensa a problemas como ansiedade, depressão, distúrbios alimentares e automutilação. Diante desse cenário preocupante, Prata sugere que os pais ajam de forma a proteger seus filhos desse ambiente virtual nocivo.

O texto de Prata ressoou em muitas pessoas, inclusive em uma mãe que se viu numa situação semelhante enquanto conversava com a filha e suas amigas. Tentando convencer as crianças a se desconectar dos smartphones antes de dormir, a mãe se deparou com a resistência das jovens. Uma delas argumentou que precisava do smartphone para despertar no dia seguinte, enquanto outra afirmou que só conseguia jantar e dormir assistindo a vídeos.

Essa realidade descrita pela mãe, embora pareça comum nos dias de hoje, levanta questões sobre o impacto do uso excessivo de tecnologia nas crianças. O texto de Prata alerta para os perigos das redes sociais, que podem expor os jovens a conteúdos inapropriados, validação através de likes e até mesmo riscos de segurança, como phishing e pedofilia.

Diante desse cenário, o autor e outros especialistas apontam a necessidade de a sociedade como um todo se envolver nessa luta para proteger as crianças dos malefícios das redes sociais. Além disso, a atuação do poder público também é fundamental nesse processo, como exemplificado pela lei na Flórida que proíbe redes como TikTok e Instagram de concederem contas a menores de 14 anos.

No entanto, a responsabilidade não pode recair apenas sobre os ombros das mães, como algumas sugestões machistas e elitistas insinuam. A proteção das crianças diante dos perigos das redes sociais é uma responsabilidade de toda a sociedade, que precisa se unir e pressionar por medidas que garantam a segurança e o bem-estar dos jovens em um ambiente virtual cada vez mais complexo e desafiador.

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