Essa decisão foi tomada pelo governo estadual, que optou por interromper o subsídio de R$ 0,30 que era oferecido a todas as tarifas, junto com o aumento aprovado pela Agetransp, agência reguladora dos transportes públicos no estado. Dessa forma, o reajuste superou a inflação do último ano, que foi de 4,5%.
O Rio de Janeiro é o único estado que não oferece subsídio universal para a tarifa do metrô, o que contribui para que ela se mantenha como a mais cara do país. No entanto, o governo fluminense possui um programa de tarifa social voltado para as pessoas de baixa renda, mantendo o valor da passagem em R$ 5 para esse grupo.
Anteriormente, a tarifa cheia do metrô era de R$ 7,20, porém o valor cobrado dos passageiros era de R$ 6,90, pois R$ 0,30 eram subsidiados pelo governo. Esse subsídio universal foi implementado em 2022 para ajudar a enfrentar a crise financeira causada pela pandemia de Covid-19.
A Agetransp autorizou o aumento de 4,5% na tarifa do metrô, elevando o valor para R$ 7,50. Ao mesmo tempo, o governo decidiu extinguir o subsídio universal, mantendo apenas o valor da tarifa social para pessoas de baixa renda. Essa medida visa equilibrar as finanças do transporte público no estado, garantindo que a população mais vulnerável tenha acesso a um preço mais acessível.