De acordo com Olinto, a projeção cartográfica segue parâmetros técnicos e vários países, como o Japão e a China, também produziram projeções semelhantes centrando seus territórios na visualização. Ele ressalta que o próprio IBGE já havia adotado essa abordagem no passado em um dos Atlas Geográficos Escolares.
O ex-presidente, no entanto, critica a “relevância excessiva” dada pelo instituto à divulgação do novo mapa, destacando que questões políticas envolvendo a representação cartográfica não deveriam ser discutidas pelo órgão governamental. Ele acredita que a atenção dada à forma como o mapa é feito pode gerar ruídos na sociedade.
Nesse sentido, Olinto alerta para a necessidade de cautela na divulgação de tais trabalhos para evitar controvérsias, embora reconheça que o debate sobre a representação cartográfica é legítimo, porém não deveria ser tratado pelo IBGE.
O atual presidente do IBGE, Marcio Pochmann, compartilhou informações sobre o lançamento do novo mapa em suas redes sociais, enfatizando a importância da representação do Brasil nessa publicação. Além disso, o mapa também marca os países do G20 e identifica as ilhas Malvinas como território argentino, o que gerou críticas e elogios nas redes sociais.
Portanto, a divulgação do novo mapa-múndi do IBGE despertou discussões acaloradas sobre cartografia, geopolítica e patriotismo, refletindo a importância simbólica que a representação cartográfica possui para a sociedade.