Estado de São Paulo atinge 284 mortes por dengue e investiga outras 605 óbitos, totalizando 555.087 casos confirmados da doença.

O estado de São Paulo enfrenta uma situação alarmante em relação à dengue, com um total de 284 mortes confirmadas e 605 óbitos em investigação, de acordo com dados do painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde. Além disso, o estado registra um total de 555.087 casos confirmados da doença, dos quais 701 evoluíram para o estágio grave.

Entre os sinais de alarme da dengue estão dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, queda de pressão arterial, entre outros sintomas. A cidade de São Paulo é a que registra o maior número de mortes pela doença, seguida por Guarulhos, Jacareí e Taubaté.

Apenas 10 dos 96 distritos administrativos da cidade de São Paulo não apresentam uma incidência elevada de dengue, sendo que a Organização Mundial da Saúde considera epidemia quando a incidência supera 300 casos por 100 mil habitantes. No Brasil como um todo, até o momento foram registradas 1.344 mortes e 3.140.176 casos prováveis de dengue em 2024.

Apesar da gravidade da situação, a procura pela vacinação contra a dengue no país é baixa. Por isso, o Ministério da Saúde ampliou a quantidade de municípios que devem receber vacinas. Treze estados brasileiros vivem um cenário de estabilidade na incidência de dengue, enquanto o Distrito Federal e oito estados apresentam tendência de queda.

Atualmente, a imunização de crianças de 10 a 14 anos contra a dengue é recomendada no Brasil, seguindo critérios da Organização Mundial da Saúde. A doença tem causado superlotação nas Unidades de Pronto Atendimento da capital paulista, com pacientes aguardando longas horas por atendimento. A situação requer atenção das autoridades de saúde e da população, visando a prevenção e o controle da doença.

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