A jornada de readaptação ocorreu no Núcleo de Conservação da Fauna Silvestre (CECFau) e no Zoológico de São Paulo, onde as araras receberam os cuidados necessários para sua reintegração ao ambiente selvagem. Após o treinamento, as aves foram encaminhadas para a Área de Soltura de Animais Silvestres (ASAS) Boqueirão da Onça, na Bahia, onde foram gradualmente soltas após mais de três meses de preparação e adaptação.
O subsecretário de Meio Ambiente, Jônatas Trindade, ressaltou a importância do trabalho realizado pela Secretaria, que possui uma coordenadoria especializada em fauna silvestre. Ele destacou o sucesso do manejo populacional de espécies ameaçadas de extinção, como no caso da arara-azul-de-lear.
A Semil faz parte do Programa de Manejo Populacional da Arara-azul-de-lear, com o objetivo de contribuir para a conservação da espécie. Desde 2019, 22 filhotes nasceram no Núcleo de Conservação da Fauna Silvestre e 10 aves foram enviadas para soltura na região do Parque Nacional do Boqueirão da Onça, na Bahia.
Essa ação representa um importante passo na preservação da biodiversidade, demonstrando o comprometimento com a proteção das espécies ameaçadas. O envolvimento da Semil nesse processo reforça a importância da conservação e do resgate de animais em risco de extinção.