Para os motoristas que circulam diariamente por essa região já conhecida pelo intenso trânsito nos horários de pico, a previsão não é positiva. Muitos temem que a obra afete não apenas o Corredor ABD, mas todo o trânsito do ABC, incluindo vias como Anchieta, o Centro de Diadema e a avenida Cupecê, na Capital.
As obras incluem a construção de dois viadutos conectando a marginal do Ribeirão dos Couros à avenida 31 de Março, com o intuito de melhorar a fluidez do tráfego. Com investimento superior a R$ 70 milhões, a prefeitura de São Bernardo explica que as estruturas terão três faixas de rolamento em cada sentido, eliminando semáforos e facilitando o deslocamento entre os bairros Paulicéia, Jordanópolis e Taboão.
Porém, a estimativa é de que as obras durem pelo menos um ano, com interrupções planejadas em duas fases e em diferentes trechos. Na primeira etapa, a pista no sentido Diadema será fechada, redirecionando o tráfego principal para avenidas alternativas. Já na segunda etapa, o fluxo no sentido Santo André será desviado, seguindo o mesmo esquema de desvio.
As prefeituras de São Bernardo e Diadema garantem equipes para orientar o tráfego e manter um monitoramento constante durante as obras. A última também se compromete em disponibilizar agentes de trânsito nos horários de pico e sinalizar rotas alternativas. Nenhuma linha de ônibus será desviada devido às interrupções.
Dessa forma, os motoristas que utilizam o Corredor ABD precisarão ter paciência durante o período das obras, sendo essencial seguir as orientações das autoridades e se preparar para possíveis impactos no trânsito da região do ABC.