De acordo com informações do Ministério Público de São Paulo (MPSP), Janderson havia emprestado R$ 50 para a vítima, Miguel Camilo de Souza Neto, que vivia em situação de rua. No fatídico dia 1º de fevereiro de 2023, os dois se encontraram na Avenida Orestes Quércia, em São Joaquim da Barra (SP), ocasião em que o agressor exigiu a devolução do valor emprestado.
O que poderia ter sido uma simples discussão acabou se transformando em uma tragédia. Janderson desferiu uma série de socos e chutes na cabeça de Miguel, mesmo quando este já estava caído no chão, sem oferecer resistência.
Mesmo com a chegada da polícia ao local, Janderson não cessou as agressões e resistiu à abordagem dos agentes até ser contido e algemado. Infelizmente, as lesões foram graves demais e a vítima não resistiu.
O desfecho dessa triste história veio com a condenação de Janderson pelo TJSP. O juiz Augusto Rachid Bittencourt classificou o réu como extremamente agressivo, destacando sua insensibilidade e frieza emocionais. A sentença condenatória foi baseada no homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel, além da resistência à abordagem policial.
Vale ressaltar que Janderson já possuía antecedentes criminais, com três condenações anteriores por roubo e lesão corporal. A defesa do acusado, representada pelo advogado Lucas Magalhães Oliveira, não se manifestou até o fechamento desta reportagem.
A promotora Nathália Piola foi responsável pela denúncia, enquanto o promotor Felipe Ribeiro Santa Fé atuou durante o julgamento no plenário do júri. A tragédia que culminou na perda de uma vida inocente serve como alerta para a brutalidade que ainda impera em nossa sociedade. Que a justiça seja feita e que casos como esse não se repitam.
