Segundo a vice-reitora da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, a iniciativa de levar os museus para outros campi da universidade atende a uma antiga demanda das diretorias do interior. Os museus, que são unidades independentes da USP, oferecem atividades culturais, cursos de graduação e pós-graduação, acervos de pesquisa e atividades de extensão para o público em geral.
A exposição foi inspirada em uma exibição imersiva da Capela Sistina, de Michelangelo, e conta com o apoio da reitoria da USP, que cedeu 40 óculos de realidade virtual para a iniciativa. Cada museu apresentará parte de seu acervo através da experiência imersiva, proporcionando aos visitantes uma nova forma de interação e conhecimento.
O Museu do Ipiranga, por exemplo, exibirá peças físicas do acervo, como porcelanas do final do século 20, e imagens em preto e branco do interior paulista no início do século passado. No MAC, os visitantes poderão ver obras importantes, como “A Negra”, de Tarsila do Amaral, e a escultura “Formas Únicas de Continuidade no Espaço”, de Umberto Boccioni.
No Museu de Zoologia, serão apresentadas espécies atuais e fósseis de animais brasileiros, incluindo uma réplica em 3D do crocodilo fóssil Baurusuchus. Já no MAE, os visitantes poderão acompanhar os registros arqueológicos de povos originários e indígenas de São Paulo, incluindo pinturas rupestres e pontas de lança.
A exposição “USP 90 anos: uma jornada imersiva pelos nossos museus” será inaugurada em Ribeirão Preto e ficará em cartaz até fevereiro de 2025. O acesso é gratuito e grupos e escolas podem agendar visitas no site da exposição. Não perca essa oportunidade de mergulhar na história e na cultura da USP através da tecnologia de realidade virtual.