Diante da iminência de retaliação por parte dos militares iranianos, o Departamento de Estado dos EUA emitiu um alerta de viagem para cidadãos americanos em Israel, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, devido às crescentes tensões na região. Diplomatas de todo o mundo estão buscando evitar um conflito mais amplo, com destaque para as negociações nos bastidores entre Estados Unidos, China e Alemanha.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversou com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, pedindo que o país asiático exorte o Irã a evitar uma escalada bélica. Pequim, por sua vez, condenou veementemente o ataque ao consulado iraniano e defendeu a soberania do Irã, comprometendo-se a desempenhar um papel construtivo na resolução do conflito.
A China também se manifestou sobre o tema, confirmando a ligação entre os representantes dos dois países. Enfatizou, no entanto, a importância de resolver a questão com base nos méritos do problema e contribuir para o arrefecimento da situação no Oriente Médio.
Já a Alemanha também está atuando para evitar uma escalada, com a chanceler Olaf Scholz planejando uma viagem à China na próxima semana. A chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, pediu ao ministro das Relações Exteriores do Irã que evite uma piora das tensões na região e instou todos os atores envolvidos a agirem com responsabilidade e contenção.
Assim, a comunidade internacional continua a monitorar de perto a situação no Oriente Médio, em busca de soluções diplomáticas que evitem um conflito ainda maior na região.