O autor do projeto, o deputado Carlos Giannazi (PSOL), visava oferecer suporte não apenas para professores efetivos, mas também para docentes temporários e funcionários terceirizados. No entanto, o governador justificou seu veto argumentando que o estado já dispõe de programas com objetivos semelhantes, como o Conviva e o Psicólogos na Escola.
Essa decisão gerou indignação, especialmente porque nenhum dos programas existentes oferece amparo financeiro ou garante o afastamento sem prejuízos para os professores vítimas de violência. Um exemplo citado foi o caso das professoras Ana Célia da Rosa e Rita Reis, que foram feridas em um ataque em uma escola e não receberam o devido suporte psicológico ou financeiro após o incidente.
O deputado Giannazi criticou o veto, afirmando que ele demonstra um desprezo pelas professoras que foram vítimas de violência e que sofreram consequências físicas e psicológicas. Ele declarou que irá mobilizar outros deputados para derrubar o veto do governador.
Além disso, Tarcísio argumentou que a proposta do projeto invadiria a competência do poder executivo, ao disciplinar assuntos relacionados aos servidores públicos. No entanto, a polêmica continua e a sociedade aguarda as próximas movimentações políticas em relação a essa decisão controversa do governador.