Presidente do BNDES se esquiva de responder sobre a Petrobras em coletiva de imprensa e gera especulações sobre possível troca de comando.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, foi alvo de questionamentos incisivos por parte dos jornalistas durante uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira, 10. O evento, que tinha como objetivo anunciar o lançamento de um edital do banco no valor de R$ 60 milhões para projetos de pesquisa e proteção de corais na costa brasileira, acabou se tornando palco de especulações sobre o possível futuro de Mercadante.

Durante a coletiva, Mercadante tentou introduzir o tema em pauta, mas logo se retirou alegando uma reunião ligada ao G20 com a comitiva da Arábia Saudita. Diante das cobranças dos jornalistas, o presidente do BNDES se esquivou ao afirmar que não entraria em “outras pautas”, evitando comentar sobre a situação da Petrobras, empresa que vem passando por uma crise interna.

As especulações sobre a possível nomeação de Mercadante para assumir o comando da Petrobras ganharam força nos últimos dias, sendo apontado como uma opção do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para solucionar a crise que se instalou na estatal. No entanto, fontes internas indicam que Mercadante pode não estar tão interessado nessa mudança e que o atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, ganhou fôlego para permanecer no cargo.

A movimentação nos bastidores políticos e empresariais tem gerado tensão e expectativa no cenário nacional, com o Ministério de Minas e Energia (MME) e o entorno de Jean Paul Prates buscando apoio para manter a atual gestão da Petrobras. Enquanto isso, Aloizio Mercadante parece estar evitando comentar ou se posicionar sobre o assunto, preferindo manter o foco nas atividades do BNDES.

Diante desse cenário de incertezas e especulações, o futuro da Petrobras e as possíveis mudanças em sua direção continuam sendo tema de debates e análises no cenário político e econômico do país. A coletiva no BNDES, que tinha como objetivo anunciar um investimento em projetos de pesquisa, acabou se tornando um palco para questionamentos e reflexões sobre os rumos da estatal e a possível troca de comando.

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