Diretor da Braskem admite responsabilidade no afundamento de solo em Maceió durante depoimento à CPI

Em um depoimento contundente à CPI, o diretor Global de Pessoas, Comunicação, Marketing e Relações com a Imprensa da Braskem, Marcelo Arantes, reconheceu a responsabilidade da empresa no afundamento de solo em Maceió. Arantes também afirmou que os acordos estabelecidos com os moradores afetados contaram com a aprovação dos Ministérios Públicos Federal e Estadual, bem como das Defensorias, respaldados por análises técnicas.

Durante a sessão, o senador alagoano Rodrigo Cunha (Podemos-AL) fez um apelo contundente para que a Braskem reveja os valores oferecidos às vítimas, alegando que muitos moradores assinaram contratos de adesão devido à vulnerabilidade em que se encontravam. Por sua vez, o relator da CPI, o senador Rogério Carvalho (PT-SE), destacou a possível manipulação de informações por parte da empresa petroquímica, além de denunciar a pressão exercida sobre as autoridades públicas.

A CPI continuará investigando as circunstâncias que levaram ao afundamento do solo em Maceió e deverá convocar mais depoentes para esclarecer o caso. O impacto na vida dos moradores atingidos pelo problema é evidente e a pressão sobre a Braskem para que assuma sua responsabilidade integral neste episódio é crescente.

Diante das revelações feitas durante a audiência, a população aguarda com expectativa as próximas etapas da investigação e as possíveis medidas que serão adotadas para reparar os danos causados. A transparência e a busca pela verdade se mostram fundamentais para a resolução deste grave problema que afeta diretamente a comunidade de Maceió.

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