A Prova São Paulo é uma avaliação padronizada que não vale como nota, mas tem como objetivo identificar escolas ou regiões em que a aprendizagem está abaixo do esperado. Diante do acesso antecipado às questões, alguns diretores orientaram os professores a trabalharem as provas com os alunos antes da aplicação, a fim de evitar resultados baixos e possíveis interferências.
A Secretaria de Educação afirmou que a prova foi disponibilizada antecipadamente apenas para os professores da rede, sem acesso ao gabarito, e que as alternativas da prova são alteradas a cada acesso, impossibilitando o uso de colas. No entanto, questionamentos foram levantados pelos professores em relação à eficácia da avaliação, diante da antecipação das questões e da pressão por bons resultados.
Desde o início do governo de Tarcísio de Freitas, o secretário da Educação, Renato Feder, implementou medidas de digitalização do ensino nas escolas paulistas, tornando a Prova São Paulo uma avaliação digital, acessível através do Centro de Mídias de São Paulo. Antes, essas avaliações eram realizadas no papel, como o caso do Saresp.
Não é a primeira vez que uma avaliação sob a gestão de Tarcísio de Freitas sofre vazamento, em dezembro ocorreu o vazamento do tema da redação do Provão Paulista. Em janeiro, o secretário Renato Feder confirmou o vazamento, mas negou prejuízo aos candidatos.
Os resultados da Prova São Paulo serão utilizados para que os professores possam traçar estratégias de recuperação, se necessário, visando o aprimoramento da qualidade da educação no estado de São Paulo.