Governador de São Paulo planeja privatizar linha 1-azul do Metrô até 2025 em projeto de concessão de todas as linhas.

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, anunciou durante um evento sobre a construção da estação ABC da Linha 10-turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) em Santo André, que tem planos para privatizar a linha 1-azul do Metrô até 2025. O objetivo de Tarcísio é conceder a operação de todas as linhas de metrô de São Paulo durante seu mandato.

Atualmente, as linhas 4-amarela e 5-lilás do metrô de São Paulo são operadas por empresas privadas e duas em obras, a 6-laranja e a 17-ouro (monotrilho do aeroporto de Congonhas) também são concessionadas. O governador pretende conceder a operação das linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata. Ainda não está nos planos privatizar a empresa em si, mas apenas conceder a operação das linhas para a iniciativa privada.

As linhas escolhidas para a privatização são aquelas que transportam o maior número de passageiros na cidade. Em 2022, a linha 3-vermelha transportou mais de 300 milhões de passageiros, seguida pela linha 1-azul com 295,9 milhões e a linha 2-verde com 167 milhões. Já a linha 15-prata, um monotrilho na zona leste, enfrenta constantes problemas de operação.

O plano de Tarcísio de privatização do transporte público em São Paulo não se limita apenas ao metrô, mas também inclui a concessão de todas as linhas da CPTM. Este plano gerou uma série de paralisações de metroviários no ano passado. O governador defende que a iniciativa privada pode atuar com mais eficiência do que o setor público, no entanto, a operação privada das linhas 8-diamante e 9-esmeralda da CPTM enfrentou diversos problemas e uma média de uma falha a cada três dias no primeiro ano de concessão.

Os desafios e polêmicas em torno da privatização das linhas de metrô e trens em São Paulo continuam a gerar debates e discussões entre autoridades, especialistas e trabalhadores do transporte público. A eficácia e segurança do serviço, assim como os impactos sociais e trabalhistas, serão temas fundamentais a serem acompanhados durante o processo de privatização proposto pelo governador Tarcísio de Freitas.

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