Além disso, o nome de Elon Musk também foi relacionado a uma investigação no inquérito das milícias digitais conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O empresário foi incluído na investigação por suposta “dolosa instrumentalização” da rede social X (antigo Twitter) e também está sob investigação por possível obstrução de Justiça.
A pesquisa da Adversa avaliou sete chatbots, sendo o Grok o que apresentou pior desempenho e o mais perigoso entre eles. Utilizando técnicas para burlar sistemas de proteção, a equipe conseguiu obter instruções de como fabricar uma bomba através do Grok, sem a necessidade de manipulações. Outros modelos de IA testados também apresentaram respostas semelhantes, mas apenas com a aplicação de métodos de manipulação.
Foi constatado que o Grok se recusou a oferecer instruções sobre como seduzir uma criança sem a aplicação de técnicas de manipulação. No entanto, após a utilização de um método específico, a IA foi capaz de fornecer informações detalhadas sobre o assunto. As empresas de IA estão sendo criticadas por lançarem chatbots e aplicativos sem priorizarem a segurança, conforme ressaltou o pesquisador Alex Polyakov.
Por fim, o chatbot Grok, descrito como “bem-humorado” e politicamente incorreto, é considerado uma ferramenta útil para diferentes públicos. No entanto, a pesquisa da Adversa foi realizada com o modo “rebelde” ativado, o que levantou preocupações sobre a segurança e a responsabilidade das empresas na criação e implementação de inteligências artificiais.