Até o momento, o placar está empatado em 1 a 1. O desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza votou contra a cassação, enquanto o desembargador José Rodrigo Sade se posicionou a favor da medida. O tribunal está analisando duas ações em que o PT, o PL e o Ministério Público Eleitoral (MPE) acusam Moro de abuso de poder econômico devido a gastos supostamente irregulares durante a pré-campanha das eleições de 2022.
A acusação é de que Moro, enquanto ainda estava no Podemos e buscando a Presidência da República, teria realizado investimentos financeiros consideráveis que geraram uma suposta “desvantagem ilícita” em relação aos demais concorrentes ao cargo de senador, após trocar de partido e concorrer pelo União. O Ministério Público apontou gastos de cerca de R$2 milhões, o PL mencionou supostas despesas irregulares de R$7 milhões, e o PT alegou que os gastos chegaram a R$21 milhões.
A defesa de Moro argumenta que não houve irregularidades na pré-campanha e enfatiza que o ex-juiz nega as acusações de abuso de poder econômico. O advogado Gustavo Guedes ressaltou que, mesmo com uma pré-campanha mais intensa, Moro não foi eleito no Paraná. Agora, o TRE do Paraná está sob os holofotes enquanto analisa cada argumento e prova apresentada pelas partes envolvidas, em um julgamento que pode ter grandes repercussões políticas no cenário nacional.