A curadoria do festival foi realizada pela equipe do museu em parceria com Pacari Pataxó e Carmel Puri, educadores indígenas residentes no Rio de Janeiro. Um dos grandes destaques do evento será a exposição “Carmézia Emiliano e a vida macuxi na floresta”, a primeira mostra individual da renomada artista plástica Carmézia, que é reconhecida como uma das mais importantes artistas indígenas do Brasil. A exposição conta com 21 pinturas e ocupará uma sala e o saguão do museu.
O festival terá início no dia 13 às 10h, com uma oficina educativa de pintura corporal ministrada por Pacari Pataxó ao ar livre nos jardins do Museu do Pontal. Além disso, a programação inclui a participação do cacique e xeramoi Augustinho da Silva Karai Tataendy Oka, da aldeia Araponga, de Paraty, com 103 anos de idade e uma das principais lideranças espirituais guarani mbya na região sudeste.
Durante o evento, também está prevista uma mostra de cinema indígena, com a curadoria da cineasta Olinda Tupinambá, que selecionou três filmes para exibição. Além disso, o festival contará com a presença do escritor e poeta Dauá Puri, oficinas sobre a importância das sementes, apresentações musicais e uma palestra do cacique Carlos Doethyró Tukano sobre a defesa dos direitos dos povos indígenas.
A diversidade de atividades culturais e educativas promete encantar e envolver o público durante os dois dias do evento. A DJ Cris Panttoja também marcará presença, apresentando pesquisas sobre música brasileira nos intervalos das atividades. O Festival das Culturas Indígenas no Museu do Pontal promete ser uma experiência enriquecedora para todos os participantes.
