A atualização trouxe um destaque para as atividades econômicas com maior número de empregadores incluídos, como o trabalho doméstico com 43 registros, seguido pelo cultivo de café (27), criação de bovinos (22), produção de carvão (16) e construção civil (12).
O processo de inclusão dos empregadores na Lista Suja segue a identificação realizada através das fiscalizações dos auditores do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, que verificam as condições de trabalho análogo à escravidão. Essas ações contam com a participação de diversas instituições, como a Defensoria Pública da União, Ministério Público Federal, Polícia Federal, entre outras.
Após a conclusão do processo administrativo que julga as irregularidades relacionadas ao trabalho escravo, os empregadores são incluídos no Cadastro de Empregadores, onde permanecem por dois anos. Nesta última atualização, 50 nomes foram excluídos após completarem o tempo de publicação estipulado.
O Ministério do Trabalho e Emprego reforça a prioridade de erradicar todas as formas de trabalho escravo no Brasil, seguindo as metas estabelecidas pelo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Denúncias sobre trabalho escravo podem ser feitas de forma anônima através do Sistema Ipê Trabalho Escravo, criado em 2020.
A plataforma digital permite o registro de denúncias de forma segura, colaborando na investigação e repressão desses casos. Além disso, o Disque 100, coordenado pelo Ministério de Direitos Humanos e Cidadania, também está disponível para denúncias de violações de direitos humanos, funcionando 24 horas por dia, sete dias por semana. A luta contra o trabalho escravo é uma prioridade nacional, visando promover um ambiente de trabalho digno e respeitoso para todos os cidadãos brasileiros.