Os investidores estavam atentos às variações da moeda norte-americana em relação aos seus principais pares e às divisas emergentes e ligadas a commodities. Além disso, os juros dos Treasuries também impactaram o comportamento do dólar, com as taxas de 10 e 30 anos apresentando uma reversão após uma alta inicial.
Um dos pontos de destaque nesse dia foi a expectativa em relação às declarações dos dirigentes do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, que estavam programados para falar ao longo do dia. No contexto internacional, a notícia de que o euro e a libra sustentaram ganhos em relação ao dólar, impulsionados pelos PMIs de serviços europeus, também influenciou o mercado.
Nos EUA, alguns indicadores econômicos contribuíram para a movimentação dos investidores, como os pedidos de auxílio-desemprego e o déficit comercial de janeiro. Enquanto isso, no Brasil, o déficit em conta corrente superou as expectativas do mercado, assim como o investimento direto estrangeiro (IDP) ficou abaixo das projeções.
Na Europa, a ata do Banco Central Europeu (BCE) revelou que não houve discussões sobre cortes de juros na última reunião e ressaltou a importância do processo de desinflação avançar mais. Além disso, os dados de inflação ao produtor da zona do euro e os PMIs indicando uma expansão econômica acima de 50 na região também foram relevantes para os investidores.
Às 10h01, o dólar à vista estava sendo negociado a R$ 5,0394, com uma queda de 0,02%. Enquanto isso, o dólar futuro para maio apresentava um recuo de 0,14%, a R$ 5,0530. Portanto, o mercado continuava atento às movimentações econômicas e aos discursos dos dirigentes do Fed para guiar suas decisões de investimento ao longo do dia.