Transpetro inaugura primeira usina solar fotovoltaica em terminal de São Paulo, em projeto sustentável que prevê economia de R$1,8 milhão.

A Transpetro, subsidiária da Petrobras, está prestes a inaugurar a primeira usina solar fotovoltaica capaz de abastecer totalmente uma planta industrial do Sistema Petrobras. O evento está marcado para esta quarta-feira (3), no Terminal de Guarulhos, em São Paulo. A expectativa é de uma economia anual de aproximadamente R$ 1,8 milhão, além da redução da emissão de 246 toneladas por ano de gases causadores do efeito estufa na unidade.

Com um investimento de R$ 12 milhões, a planta da Transpetro terá uma potência de 2.000 kw, equivalente ao consumo de cerca de 600 residências. Segundo a empresa, a usina será capaz de atender as operações do Terminal de Guarulhos, os dutos de entrega de derivados para as companhias distribuidoras de combustíveis e de querosene de aviação para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, além da Base de Carregamento Rodoviário de Guarulhos (Baguar).

O presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, destacou a importância do investimento em soluções sustentáveis e de baixo carbono, reforçando o compromisso da empresa com a preservação do meio ambiente. Já o diretor de Dutos e Terminais da Transpetro, Márcio Guimarães, ressaltou que o projeto visa não apenas a questões financeiras, mas também a ampliação do impacto positivo na sociedade.

Além da usina solar fotovoltaica, o Terminal de Guarulhos também planeja a captação de águas pluviais para utilização como água de serviço, a instalação de um sistema de recuperação de vapor e projetos sociais com as comunidades locais. A empresa destaca o Terminal de Guarulhos como uma unidade de referência para estudos e implantação de iniciativas inovadoras em sustentabilidade e novas tecnologias.

No cenário estadual, o governo de São Paulo entregou recentemente a primeira etapa de implantação da Usina Fotovoltaica Flutuante (UFF Araucária), na represa Billings, com capacidade para produzir até 10 gigawatts-hora por ano. O projeto, com investimento inicial de R$ 30 milhões, é considerado um dos principais desenvolvimentos de energia sustentável no estado, com conclusão prevista para 2025 e investimento total de R$ 450 milhões.

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