A Operação Verão se tornou a segunda mais letal da história da Polícia Militar paulista, ficando atrás apenas do massacre do Carandiru, que resultou em 111 mortes durante a invasão da Casa de Detenção em 1992.
Durante uma agenda com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, foi anunciado o início da operação delegada com a participação de agentes do Corpo de Bombeiros. Esse modelo segue o padrão de “bico oficial”, em que policiais trabalham nas folgas fazendo patrulhamento. Neste caso, os bombeiros atuarão no Samu e na poda de árvores.
O secretário Derrite também mencionou o risco enfrentado pelos policiais devido à negligência no combate ao crime organizado no Brasil e em São Paulo, destacando que a situação chegou a um ponto preocupante. Ele ressaltou a coragem e heroísmo dos policiais que estão na linha de frente no combate à criminalidade.
Sobre as críticas relacionadas às mortes durante a Operação Verão, Derrite lembrou os policiais que perderam suas vidas cumprindo suas missões, citando nomes de agentes falecidos durante a ação.
A operação teve início em dezembro e foi prorrogada para uma segunda fase em fevereiro, após a morte de um soldado. O encerramento da ação aconteceu dias após outra morte em Santos, que resultou em críticas à atuação da polícia.
As críticas à atuação da polícia durante a Operação Verão resultaram em uma queixa ao Conselho de Direitos Humanos da ONU apresentada por organizações de direitos humanos. O governador, ao ser questionado sobre as denúncias de abusos cometidos durante a operação, demonstrou desinteresse pelas críticas.
Diante desse cenário, as autoridades responsáveis pela segurança pública em São Paulo enfrentam o desafio de lidar com as críticas e a pressão da sociedade em relação ao número de mortes durante a Operação Verão. A discussão sobre as práticas policiais e a abordagem diante do combate ao crime organizado permanece em pauta, enquanto a população aguarda por respostas e ações efetivas para garantir a segurança e a integridade de todos os cidadãos.