De acordo com a corregedora Marlene Rosa, as falhas ocorreram nos procedimentos carcerários de segurança, levando à abertura de três processos administrativos disciplinares envolvendo dez servidores. Além disso, outros 17 servidores assinarão Termos de Ajustamento de Conduta, se comprometendo a não cometer as mesmas infrações e passar por cursos de reciclagem.
O Ministério da Justiça informou que as celas dos presos ficaram sem revista por pelo menos 30 dias, o que gerou a abertura de investigações contra os servidores. Uma nova Investigação Preliminar Sumária foi determinada pela corregedora para apurar as causas da fuga, com foco nos problemas estruturais da unidade federal.
A fuga dos presos completou 48 dias, durante os quais eles mantiveram uma família como refém, foram avistados em diversas comunidades, se esconderam em uma propriedade rural e agrediram um indivíduo na zona rural de Baraúna. O Ministério já havia apontado que a falta de revistas diárias foi a principal falha que permitiu a fuga, já que os presos conseguiram escapar através de um buraco feito na luminária da cela.
Até a semana passada, as buscas pelos fugitivos envolviam cerca de 500 policiais de diversas forças, como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar do Rio Grande do Norte. A Força Nacional, que estava participando das operações desde fevereiro, teve sua atuação encerrada.