IPC-S desacelera para 0,10% no final de março, aponta FGV, com queda em seis das oito classes de despesas.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou uma desaceleração no encerramento de março, atingindo 0,10% após ter fechado fevereiro com uma variação de 0,55%. Os dados foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, 1º. Com esse resultado, o índice acumula uma alta de 2,93% em 12 meses.

Na terceira quadrissemana de março, o IPC-S registrou uma alta de 0,22%, e a variação do índice no mês ficou no piso das estimativas do Projeções Broadcast, com uma mediana que apontava uma desaceleração a 0,13% e um teto de 0,19%.

Nessa leitura, seis das oito classes de despesas apresentaram decréscimos em relação à quadrissemana anterior. Destaque para Transportes (0,50% para 0,21%), Educação, Leitura e Recreação (-2,00% para -2,22%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,44% para 0,32%), Alimentação (0,67% para 0,56%), Comunicação (-0,08% para -0,31%) e Vestuário (0,07% para -0,03%).

A desaceleração foi impulsionada por fatores como a queda nos preços da gasolina, passagens aéreas, artigos de higiene pessoal, frutas, serviços de telefonia, internet e TV, bem como nos serviços de confecção. Por outro lado, Habitação e Despesas Diversas apresentaram aceleração, influenciadas pela tarifa de eletricidade residencial e pelos custos com conserto de bicicletas.

As maiores influências individuais que contribuíram para a redução do IPC-S foram as quedas nos preços de passagens aéreas, batatas, cenouras, protetores solares e nos serviços de telefonia, internet e TV por assinatura. Já os itens que puxaram o índice para cima foram o aluguel residencial, cebolas, planos de saúde, bananas e serviços bancários.

Esses dados refletem o cenário econômico atual e têm impacto direto no bolso do consumidor, influenciando suas decisões de compra e o planejamento financeiro das famílias. A evolução do IPC-S é acompanhada de perto pelos especialistas e pelos analistas do mercado, que buscam compreender as tendências e os possíveis impactos no cenário econômico brasileiro.

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