Segundo informações da defesa do empresário, representada pelos advogados Carine Acardo Garcia e Merhy Daychoum, o acidente foi uma “fatalidade causada pela batida dos veículos de Fernando e do Sr. Ornaldo”. Ainda de acordo com a defesa, é prematuro julgar as causas do acidente no momento, uma vez que os laudos das perícias ainda não foram concluídos.
Um ponto de discordância no caso é a alegação de que Fernando teria fugido do local do acidente. Os advogados negam essa versão e afirmam que o empresário saiu do local acompanhado da mãe após prestar assistência às vítimas e já ter sido qualificado pela polícia. No entanto, a Polícia Militar informou que ele não foi encontrado no Hospital São Luiz Ibirapuera, onde deveria ter sido encaminhado para atendimento devido a um ferimento na boca.
A defesa também alega que Fernando estava em choque devido ao acidente e à informação da morte do motorista do outro veículo, fato que teria motivado a ausência do empresário no hospital e as tentativas de contato feitas pela polícia.
A Polícia Civil chegou a pedir a prisão temporária de Fernando, que se apresentou no 30º Distrito Policial, no Tatuapé, mas a medida foi negada pelo juízo do plantão judiciário. O empresário foi indiciado sob suspeita de homicídio doloso, lesão corporal e fuga do local de acidente.
O caso ainda está em investigação e a defesa se comprometeu a colaborar com as autoridades para esclarecer todas as circunstâncias do acidente. A atenção agora se volta para o desenrolar das investigações e as próximas etapas desse caso que chocou a população de São Paulo.