Em entrevista, Debora fala sobre a pressão enfrentada pelas mães nessa situação. Ela destaca que as mães muitas vezes se veem sobrecarregadas e escondem seus sentimentos devido ao papel de guerreiras que são espera delas. Ela ressalta a importância de discutir abertamente as dificuldades enfrentadas pelas mães de crianças com autismo.
Debora relata sua experiência como mãe de dois filhos únicos, um típico e outro autista. Ela destaca as diferenças e semelhanças na maternidade e ressalta a importância do amor em ambas as situações. Para ela, a maternidade atípica é um desafio diário que precisa ser discutido e acolhido pela sociedade.
Ao abordar o tema do adoecimento das mães que vivem a maternidade atípica, Debora ressalta a necessidade de falar sobre as dificuldades e criar espaços de escuta e acolhimento. Ela destaca a importância de políticas públicas voltadas para as mães de crianças autistas, nas áreas da saúde, educação e assistência social.
Debora também comenta sobre o Instituto Colo de Mãe, um projeto de acolhimento à maternidade atípica que ela idealizou em parceria com outra mãe. O instituto oferece suporte terapêutico às mães vulneráveis social e emocionalmente, visando promover um ambiente de acolhimento e apoio.
No entanto, Debora ressalta que muitas mães ainda enfrentam sentimentos de desespero, culpa e vergonha, devido à falta de compreensão e suporte da sociedade. Ela destaca a importância de tratar do abandono emocional dessas mães e promover um ambiente de compreensão e acolhimento para lidar com as dificuldades da maternidade atípica.