A programação do encontro incluiu uma sessão solene, que contou com a presença da reitoria da UFABC e autoridades locais, e uma mesa de discussão sobre os 60 anos do golpe militar de 1964. O objetivo foi contextualizar esse período da história do Brasil e destacar a importância de construir uma memória coletiva sobre as violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura.
Dentre os participantes da mesa de discussão estavam Luci Praun, socióloga e docente da UFABC, Criméia de Almeida, militante feminista e ex-guerrilheira, Djalma Bom, operário metalúrgico e ex-diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e Rafael Pinto, cientista social e militante do Movimento Negro Unificado. Cada um contribuiu com suas experiências e visões sobre as repercussões do golpe de 1964 na vida da população brasileira.
A UFABC reforça, com essas atividades, seu compromisso com a democratização do acesso ao conhecimento e a promoção do debate sobre temas relevantes para a sociedade. Ao lembrar os 60 anos do golpe militar, a instituição busca não apenas reconstruir a história, mas também alertar para a importância de valorizar a democracia e os direitos humanos em nosso país.