O filme, dirigido por Gabriela Gastal, traz à tona a importância do trabalho de mulheres incansáveis que lutaram para mudar a realidade das gerações futuras. Sem a atuação dessas mulheres, a situação das mulheres no país estaria em um estado muito mais precário. O documentário emociona e enfatiza a importância da luta feminina por igualdade de direitos, especialmente durante a Constituinte de 1987-1988.
Na época da Constituinte, o Congresso era carente de representatividade feminina, mas o movimento liderado pelo Lobby do Batom conseguiu aumentar a bancada de mulheres para 26. O filme destaca a união das parlamentares em torno da causa comum de garantir que a nova Constituição Brasileira contemplasse os direitos das mulheres.
O documentário resgata campanhas importantes da época, como “Quem ama não mata”, que continuam pertinentes nos dias de hoje. O nome “Lobby do Batom”, inicialmente pejorativo, foi adotado pelas integrantes do movimento como forma de ironia e resistência. A atuação estratégica do grupo resultou na inclusão de diversos artigos na Constituição de 1988 que garantiram avanços significativos para as mulheres no Brasil.
Apesar dos avanços, o Lobby do Batom enfrentou resistências e desafios, demonstrando a necessidade de um esforço contínuo pela igualdade de gênero. O filme serve como inspiração para o ativismo político feminino e ressalta a importância da representatividade e da luta constante por direitos iguais. É um lembrete do poder da união e persistência na busca por mudanças significativas na legislação e na sociedade.
Para os interessados, o documentário está disponível na plataforma Globoplay. A história do Lobby do Batom na Constituinte é um exemplo inspirador do impacto que a mobilização feminina pode ter na construção de um futuro mais igualitário e justo para todos.