Pai é preso em São Paulo suspeito de matar a própria filha e esconder o corpo em buraco no asfalto

Na última terça-feira, 26 de outubro, um crime chocante chocou a população de São Paulo: o corpo de Rayssa Silva, uma jovem de apenas 18 anos, foi encontrado pela polícia militar em um buraco no asfalto da avenida Asdrúbal do Nascimento, na região central da cidade. O principal suspeito do crime é o próprio pai da vítima, Wellington Silva Rosas, de 39 anos, que foi preso em flagrante.

Durante a audiência de custódia realizada nesta quarta-feira, 27 de outubro, a prisão de Wellington foi convertida para preventiva pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. O suspeito foi localizado pela polícia na Vila Maria, zona norte da capital paulista, e conduzido ao DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), onde confessou o crime e foi reconhecido por uma testemunha.

De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, Wellington teria escondido o corpo de Rayssa na área de acesso à avenida 23 de Maio. O crime foi registrado como homicídio e ocultação de cadáver pela polícia. Nas redes sociais, familiares e amigos da jovem lamentaram sua morte e pediram por justiça.

É importante ressaltar que esse trágico evento se insere em um contexto mais amplo de violência contra a mulher no Brasil. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, pelo menos 10.655 mulheres foram vítimas de feminicídio no país desde a criação da lei sobre o tema em março de 2015. O feminicídio se configura quando o crime é cometido contra a mulher por razões de sua condição de sexo feminino, envolvendo violência doméstica e familiar, bem como menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

A defesa de Wellington ainda não foi localizada para comentar o caso. A violência contra a mulher é uma realidade alarmante no Brasil e é fundamental que a sociedade e as autoridades continuem lutando para combater esse tipo de crime e garantir a segurança e proteção das mulheres em nosso país.

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