A cidade de Rio Grande da Serra, que registrou apenas 17 casos da doença neste ano, teve um aumento considerável em comparação com o mesmo período de 2023, quando apenas um caso foi notificado. Esse cenário de aumento nos casos de dengue não é exclusivo deste município, pois todas as cidades do ABC apresentaram um aumento nos números da doença. Esse aumento pode ser atribuído às altas temperaturas e à abundância de chuvas durante o verão de 2024, juntamente com a falta de cuidado e negligência em relação à prevenção da dengue.
Em Ribeirão Pires, por exemplo, foram registrados 93 casos no primeiro trimestre deste ano, em comparação com apenas 8 casos no mesmo período do ano anterior. Em Mauá, o número de casos disparou de 13 no ano passado para 1634 este ano, com mais 511 casos sob investigação.
São Caetano também apresentou um aumento expressivo, com 1192 casos registrados em 2024, em comparação com apenas 27 casos no ano anterior. Em São Bernardo, os casos da doença saltaram de 29 em 2023 para 750 em 2024. Apesar do aumento significativo nos números, nenhuma das cidades relatou óbitos decorrentes da dengue até o momento.
Diadema e Santo André foram as únicas cidades a registrar óbitos pela doença até o momento, com uma morte em cada município. Diadema também contabilizou 683 casos confirmados e 1.185 suspeitas em investigação, enquanto Santo André reportou 1470 casos e mais 202 sob análise.
As autoridades de saúde recomendam medidas de prevenção, como cobrir tonéis e caixas d’água, manter calhas limpas, garrafas viradas para baixo, lixeiras tampadas, ralos com tela, entre outras ações. Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores no corpo e de cabeça, erupções na pele, enquanto a chikungunya causa dores nas articulações e a Zika provoca febre baixa, manchas na pele e mal-estar. Em caso de suspeita, é importante procurar um médico imediatamente para o diagnóstico e tratamento adequados.
