Essa decisão é um marco para São Paulo, um dos maiores exportadores de carne bovina do Brasil. O reconhecimento oficial da sanidade animal do Estado em todo o território nacional significa a abertura de novos mercados e a valorização do setor agropecuário. O secretário de Agricultura, Guilherme Piai, destacou a importância desse reconhecimento para o Estado.
A Portaria também proíbe o armazenamento, a comercialização e o uso da vacina contra febre aftosa nos estados reconhecidos, assim como o trânsito de animais vacinados contra a doença, exceto com autorização do Departamento de Saúde Animal do Mapa. O documento ainda ressalta a proibição do ingresso de animais vacinados em estados considerados livres sem vacinação, sem a devida autorização.
Essa medida visa fortalecer a segurança e vigilância dos rebanhos, garantindo a manutenção da sanidade animal e a prevenção da reintrodução da febre aftosa. Com o avanço da pecuária paulista, a presidente da Câmara Setorial da Carne Bovina na SAA, Christiane Morais, ressalta a importância desta conquista.
As campanhas de vacinação têm sido fundamentais para alcançar esse reconhecimento, e medidas de vigilância contínua serão essenciais para manter a sanidade do rebanho pecuário. O gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, Breno Welter, destaca a importância do envolvimento de todo o setor produtivo nesse processo.
Com a retirada da vacinação, os produtores precisarão declarar o rebanho nos mesmos meses em que eram realizadas as campanhas de vacinação, além de declarar todos os animais de outras espécies presentes na propriedade. A vigilância constante e a colaboração de todos os envolvidos serão essenciais para manter o status sanitário de livre de febre aftosa nos estados reconhecidos.