Lula confunde Macron com Sarkozy em visita a Belém durante anúncio de investimentos em bioeconomia na Amazônia

Na última terça-feira (26), durante uma visita a Belém, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protagonizou um momento inusitado ao chamar o presidente francês Emmanuel Macron de “Sarkozy”, fazendo referência ao mandatário da França de 2007 a 2012, Nicolas Sarkozy. O erro foi corrigido por Lula logo em seguida, quando afirmou que ele e Macron viajariam para o Rio de Janeiro naquela mesma noite.

O encontro entre Lula e Macron teve como objetivo anunciar um plano de investimentos em bioeconomia para a Amazônia. A iniciativa pretende atrair 1 bilhão de euros em recursos públicos e privados nos próximos quatro anos, visando beneficiar tanto a floresta amazônica no território brasileiro quanto aquela localizada na Guiana Francesa.

Esta foi a primeira visita de Macron à América Latina, tendo desembarcado na base aérea de Belém por volta das 16h, e posteriormente se dirigido à Estação das Docas, um ponto turístico famoso da região, onde encontrou-se com Lula. Dali, ambos seguiram com suas respectivas comitivas para a ilha do Combu, próxima à capital paraense.

Na ilha do Combu, os líderes mundiais visitaram uma fábrica de chocolates sustentáveis e Macron concedeu ao cacique Raoni Metuktire, líder dos kayapós, o título de cavaleiro da Legião de Honra da França, em reconhecimento à sua luta pelos direitos dos povos indígenas e pela preservação do meio ambiente.

A agenda da visita incluiu também um encontro no Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro, durante a cerimônia de batismo e lançamento ao mar do submarino Tonelero, previsto no Programa de Desenvolvimento de Submarinos, fruto de um acordo de parceria estratégica assinado entre França e Brasil em 2008.

Após o encontro no Rio de Janeiro, Macron seguirá com suas atividades em São Paulo, participando de um fórum econômico e visitando o Instituto Pasteur. A visita oficial se encerrará em Brasília, na quinta-feira (28), com a assinatura de acordos no Palácio do Planalto, um almoço no Itamaraty e uma recepção no Congresso.

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