De acordo com o Ministério Público, as escolas funcionam como pontos de apoio em casos de desastres, mas não têm estrutura para se tornarem abrigos provisórios para as famílias desabrigadas. Portanto, o órgão solicitou que o problema seja resolvido em até 48 horas.
As famílias desabrigadas, que totalizam 95 pessoas, estão alojadas na Escola Municipal Alto Independência. O Ministério Público argumenta que transferi-las para um abrigo localizado no bairro Caxambu causaria mais sofrimento, uma vez que fica distante do centro da cidade e próximo da capacidade máxima de ocupação.
Além disso, outros abrigos previstos no Plano de Contingência da Assistência Social também não estão preparados para uso imediato ou ficam distantes. A promotoria ressalta a importância de manter as rotinas dos adultos no ambiente de trabalho e os estudos das crianças e adolescentes, evitando mais transtornos às vítimas.
A prefeitura de Petrópolis afirmou estar estruturada para receber até mil pessoas nos pontos de apoio e abrigos, fornecendo materiais de primeira necessidade e alimentação. Após o temporal de sexta-feira, a demanda por abrigos cresceu significativamente, chegando a 500 pessoas.
Em caso de desastres naturais, é fundamental que as autoridades locais estejam preparadas para oferecer assistência adequada às famílias afetadas, garantindo dignidade e segurança em momentos de vulnerabilidade. Ações conjuntas entre poder público e Ministério Público são essenciais para garantir o bem-estar da população em situações emergenciais como estas.
