Em março, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a Selic pela sexta vez consecutiva em 0,50 pontos percentuais, chegando a 10,75% ao ano. O Copom indicou que o ritmo de corte de 0,50 ponto porcentual continua sendo o mais apropriado para a próxima reunião, no singular.
O Copom reforçou em sua última reunião que a magnitude total do ciclo de flexibilização da taxa de juros ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.
Para o fim de 2025, a projeção para a Selic continuou em 8,50%, mantendo-se nesse patamar há 16 semanas seguidas. Já para 2026 e 2027, as projeções também se mantiveram em 8,50% ao ano, respectivamente pela 34ª e 33ª semana consecutiva.
Esses números refletem a expectativa dos analistas e investidores em relação à política monetária e suas projeções para o cenário econômico nos próximos anos. A manutenção das projeções mesmo após a última reunião do Copom demonstra um certo consenso em relação ao futuro das taxas de juros no Brasil.