O histórico familiar de depressão, alcoolismo, transtornos de ansiedade e uso de drogas pode ser um indicativo de predisposição ao transtorno bipolar. O diagnóstico é feito com base na história clínica do paciente, identificando períodos de desativação ou hiperatividade do sistema nervoso. Existem dois tipos principais de transtorno bipolar, diferenciados pela intensidade dos episódios.
O psiquiatra e coordenador do Programa de Transtornos Afetivos da FMABC, Diego Freitas Tavares, destaca que todos os transtornos bipolares apresentam episódios de depressão. No Tipo 1, o indivíduo pode passar por crises de humor elevado, alegria excessiva, irritabilidade e até mesmo alucinações. Já no Tipo 2, é mais comum a alternância entre episódios de depressão e hiperatividade.
É importante identificar os sinais do transtorno bipolar, como oscilações entre estados depressivos e agitação, impulsividade, aumento de energia e alterações no humor. O controle da doença é fundamental, e um psiquiatra pode auxiliar no diagnóstico e no tratamento adequado.
Os dados demonstram um aumento na procura por atendimentos na área de saúde mental em Santo André e São Caetano, com um aumento de 17,9% na procura em comparação ao ano anterior. As demais cidades do ABC não disponibilizaram informações sobre os atendimentos na área de saúde mental.
Portanto, a conscientização sobre o transtorno bipolar e a importância de buscar ajuda profissional para o diagnóstico e tratamento são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados por essa condição.
