Os suspeitos, identificados como Domingos Inácio Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, João Francisco Inácio Brazão, deputado federal pelo RJ, e Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior, delegado da Polícia Civil, passaram por audiências de custódia conduzidas pelo desembargador Airton Vieira na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. As prisões foram mantidas e os presos serão transferidos para o presídio federal do Distrito Federal.
Além das prisões preventivas, foram determinadas outras diligências como busca e apreensão domiciliar, bloqueio de bens, afastamento das funções públicas e outras medidas cautelares. O ministro Alexandre de Moraes decidiu levantar o sigilo da decisão, do parecer da Procuradoria-Geral da República e do relatório final da Polícia Federal, que serão disponibilizados após a digitalização.
A prisão dos suspeitos se deu após investigações sobre o envolvimento deles no crime, que chocou a população e gerou grande repercussão. O assassinato de Marielle Franco e Anderson Silva foi um dos casos mais notórios de violência política dos últimos anos e a prisão dos suspeitos é um passo importante na busca por justiça.
É aguardada com grande expectativa a decisão da Primeira Turma do STF em relação à manutenção da prisão dos suspeitos, assim como a divulgação de mais informações sobre o caso que serão disponibilizadas após a digitalização dos documentos. Este é mais um capítulo importante na história do Brasil e da luta contra a impunidade.
