Os suspeitos de envolvimento no crime, Edmilson Macalé e Ronnie Lessa, aceitaram uma promessa de recompensa dos irmãos Brazão para implementar e comandar um grupo paramilitar em uma extensa área de terras vinculada à família Brazão, na zona oeste do Rio de Janeiro.
A prisão dos três suspeitos foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que levantou o sigilo da decisão. Segundo a PF, a motivação para o assassinato de Marielle se deu por divergências relacionadas à regularização fundiária e ao direito à moradia.
Os irmãos Brazão teriam contratado dois serviços relacionados ao crime. O primeiro foi o assassinato em si, executado por Ronnie Lessa, ex-policial militar do Rio de Janeiro. O segundo serviço seria garantir a impunidade através da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, sob o comando de Rivaldo Barbosa.
O relatório da Polícia Federal trouxe à tona detalhes chocantes sobre a trama por trás do assassinato de Marielle Franco, aumentando a pressão por justiça e o esclarecimento completo dos fatos. A prisão dos envolvidos representa um passo importante para a elucidação desse crime que chocou não apenas o Brasil, mas também o mundo. A sociedade espera por respostas e um desfecho condizente com a gravidade do caso.