O prefeito havia anunciado previamente que tomaria essa medida diante dos problemas enfrentados pela população de São Paulo, como o cancelamento de eventos culturais e o impacto em prédios icônicos como o Copan e o edifício Itália. “Ninguém aguenta mais a Enel”, declarou Nunes, ressaltando a ineficiência da concessionária e a necessidade de intervenção dos órgãos federais para resolver a situação.
Segundo o prefeito, a prefeitura já havia movido ações contra a empresa recentemente, mas o modelo de concessão impede intervenções locais, sendo necessária a ação dos órgãos federais para garantir um serviço de qualidade. “Não podemos continuar sujeitos a um serviço tão deficiente. Exigimos a garantia de um serviço de qualidade, um direito básico”, enfatizou o prefeito.
Em nota divulgada anteriormente, a Enel explicou que os problemas decorreram de danos em circuitos subterrâneos, o que torna a reparação complexa e demorada. A empresa disponibilizou geradores para abastecer os clientes afetados e não se pronunciou sobre as declarações do prefeito.
A representação de Ricardo Nunes contra a Enel destaca a insatisfação da população com os constantes problemas de energia elétrica na cidade de São Paulo e a necessidade de medidas efetivas para garantir um serviço de qualidade aos cidadãos. A situação coloca em xeque a eficácia da concessionária e levanta questionamentos sobre a gestão dos serviços públicos essenciais.