A trama se desenrola quando Lessa relata que a primeira reunião com os irmãos Brazão ocorreu por volta de setembro de 2017, quando foi acertado o assassinato de Marielle. Nessa reunião, ele teria ouvido a motivação para o crime, que envolvia a crença de Brazão de que Marielle estava tentando prejudicar a milícia.
Além de Domingos Brazão, seu irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão, e o ex-chefe de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, foram presos sob suspeita de envolvimento no assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de matar a assessora Fernanda Chaves em março de 2018.
Laerte foi preso em 2019 com outros suspeitos de integrarem um grupo miliciano em Rio das Pedras. Ele foi condenado a sete anos de prisão por organização criminosa. A Polícia Federal indica que, segundo Lessa, Laerte monitorava Marielle e teria passado informações sobre o paradeiro da vereadora no dia de sua morte.
Outro personagem dessa trama é o major Ronald, preso por envolvimento com milícia e condenado a 76 anos por homicídio e ocultação de cadáver. Ronald, junto com Macalé, que chamou Lessa para matar a vereadora e já falecido, são peças-chave nessa complexa história de interesses políticos e criminosos. A prisão de Domingos Brazão e os demais suspeitos revelam as ramificações obscuras envolvendo a morte de Marielle Franco e a influência da milícia no cenário político do Rio de Janeiro.