Segundo o engenheiro agrônomo Gaspar Yamasaki, o segredo para evitar esse problema está em escolher vasos com furos no fundo e compreender as necessidades individuais de cada planta. Não existe uma regra única para a frequência de rega, pois ela varia de acordo com diversos fatores, como o tipo de planta, o clima e a estação do ano.
Para determinar o momento correto de regar, Gaspar compara o cuidado com as plantas ao ato de estender roupas no varal: em alguns lugares a roupa seca rapidamente, em outros precisa de mais tempo. Da mesma forma, as plantas devem ser regadas quando o substrato estiver quase seco, evitando o excesso de umidade.
Além disso, o horário da rega também influencia na absorção da água pela planta. Segundo o especialista, o ideal é regar no início da manhã para garantir uma melhor absorção e evitar perdas de água devido à evaporação. Regar muito de uma vez é preferível a regar um pouco todos os dias, pois garante que a água chegue até o fundo do vaso, estimulando o crescimento saudável das raízes.
Outro ponto importante destacado por Gaspar é a questão do pratinho sob o vaso. Ele esclarece que o pratinho não deve ser utilizado como um reservatório de água para a planta, pois o acúmulo de água pode prejudicar a raiz e ainda contribuir para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Por fim, o engenheiro agrônomo destaca algumas plantas que requerem menos rega, como suculentas, cactos, zamioculca e espada-de-são-jorge, que acumulam água em suas estruturas e são mais resistentes à falta de irrigação. No entanto, é importante observar a umidade do substrato e regar conforme a necessidade de cada planta, garantindo assim sua saúde e desenvolvimento adequado.