Valdemir Almeida, assistente administrativo que atua no edifício há 17 anos, expressou sua insatisfação com a situação inédita. Ele afirmou que nunca havia enfrentado um apagão desse tipo e criticou a falta de posicionamento efetivo da Enel. Atualmente, apenas um elevador em cada um dos seis blocos do Copan está operante, e as lojas comerciais permanecem fechadas.
O edifício Copan, projetado pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, conta com 1.160 apartamentos divididos em seis blocos, além de cerca de 70 estabelecimentos comerciais, de acordo com informações da prefeitura. A falta de energia elétrica não se restringiu apenas ao Copan, alcançando também bairros como República, Bela Vista e Santa Cecília, afetando eventos programados e o funcionamento de restaurantes na noite de quinta-feira.
A Enel comunicou que apenas 40% dos clientes da região da Santa Cecília tiveram o serviço normalizado, enquanto os moradores da Vila Paim, na Bela Vista, foram conectados à rede elétrica ou fornecidos por geradores. Questionada sobre a situação na região da República e no Copan, a concessionária não forneceu informações até o momento.
Em nota, a Enel lamentou os transtornos causados aos clientes e ressaltou a complexidade dos reparos na rede de distribuição subterrânea da companhia. Entretanto, não há previsão para a normalização total do serviço de fornecimento de energia elétrica na região central da cidade. Equipes da companhia permanecem trabalhando nos reparos e disponibilizando geradores enquanto realizam as intervenções necessárias.
Assim, os moradores e comerciantes do edifício Copan e regiões próximas aguardam ansiosos pela resolução definitiva do problema, que tem impactado negativamente suas rotinas e atividades cotidianas. A Enel, por sua vez, continua mobilizando esforços para restabelecer o serviço e minimizar os impactos causados pelo apagão na cidade de São Paulo.