O Distrito Federal é a unidade federativa mais afetada, com 161.299 casos prováveis e um coeficiente de incidência de 5.725,8. Minas Gerais segue em segundo lugar, com 676.758 casos prováveis e um coeficiente de incidência de 3.295. Outros estados como Espírito Santo, Paraná e Goiás também apresentam números preocupantes em relação à doença.
No Rio de Janeiro, o coeficiente de incidência chega a 933,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, totalizando 149.797 casos prováveis. Já em São Paulo, o estado com o maior número de casos prováveis (379.222), o coeficiente registrado é de 853,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, destacou que os primeiros meses de 2024 já superaram em casos graves toda a quantidade registrada em 2023. Ela ressaltou a importância do monitoramento da doença, destacando que o tempo médio entre o início dos sintomas e a notificação, a internação, o óbito e os sinais de gravidade é crucial para o tratamento eficaz dos pacientes.
Com o aumento dos casos graves, a atenção à dengue se faz necessária e a identificação precoce dos sinais de gravidade pode salvar vidas. O alerta é dado para que as pessoas busquem atendimento médico no quarto dia dos sintomas, evitando assim complicações decorrentes da doença. A população deve estar ciente da gravidade da situação e se conscientizar sobre a prevenção da dengue.
