A eleição de Putin foi contestada por países ocidentais como Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha, que alegaram que as eleições não foram livres. Por outro lado, ditaduras de esquerda como China, Cuba, Venezuela e Nicarágua reconheceram a vitória de Putin e a saudaram como um apoio popular ao líder russo.
Putin conquistou seu quinto mandato com 87% dos votos, tornando-se o mais longevo a comandar o país desde Josef Stalin. A eleição foi realizada em um ambiente controlado, sem adversários reais que ameaçassem a vitória de Putin, resultando em uma vitória esperada.
Desde o ano passado, Lula tem dado declarações que foram interpretadas como simpáticas ao Kremlin, como a declaração de que ambos os lados são responsáveis pela guerra na Ucrânia e a afirmação de que Putin não seria preso se viesse ao Brasil, apesar de um mandado do Tribunal Penal Internacional contra ele. O PT também divulgou uma nota oficial parabenizando Putin pela vitória, destacando a importância do voto voluntário na Rússia.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, comentou que a reeleição de Putin ocorreu em um ambiente doméstico tranquilo. O Itamaraty não emitiu nota oficial sobre a eleição, procedimento comum em reações a processos eleitorais estrangeiros.
Em seu discurso após a eleição, Putin enfatizou o retorno da Crimeia para a Rússia em 2014 e a incorporação de áreas no Donbas à “nova Rússia” após a invasão da Ucrânia. A eleição de Putin foi usada como uma forma de fortalecer seu poder político e consolidar sua posição no cenário internacional.
