Durante seu pronunciamento, Xuan Changneng destacou que ainda há margem para reduzir a quantidade de dinheiro que os credores devem manter em suas reservas, além de anunciar um novo mecanismo de empréstimo direcionado ao setor industrial e à economia digital. O vice-presidente do PBoC ressaltou que a China possui uma variedade de ferramentas de política monetária à disposição e que a queda nas taxas de juros globais tende a tornar a política monetária chinesa mais independente.
É importante salientar que as medidas de flexibilização monetária recentes já têm surtido efeito. Em janeiro, o presidente do BC, Pan Gongsheng, comunicou um corte inesperado na taxa de compulsórios (RRR), seguido por uma agressiva redução na taxa de referência (LPR) no mês seguinte, surpreendendo os analistas do mercado.
Apesar de sinalizar um novo corte na RRR, o jornal estatal chinês Shanghai Securities News informou que os dirigentes do PBoC estão atualmente em um “período de observação” dos indicadores econômicos. Com isso, a expectativa é de que as políticas monetárias futuras do Banco do Povo da China estejam alinhadas com a recuperação econômica e o estímulo ao desenvolvimento tecnológico.
A fala de Xuan Changneng reforça a importância do papel do PBoC no atual cenário econômico global, e demonstra o comprometimento do governo chinês em adotar medidas que impulsionem o crescimento e a inovação no país. É essencial ficar atento às próximas movimentações do Banco do Povo da China, que certamente terão impacto não apenas na economia chinesa, mas também no cenário internacional.